segunda-feira, janeiro 29, 2007

Pirates of the Caribbean: At World's End

Seguem-se os teaser-posters, daquela que será a última aventura do Capitão Jack Sparrow (eternizado por Johnny Depp).
















sábado, janeiro 20, 2007

Scoop (2006)

Título Original: Scoop
Realização: Woody Allen
Arguemento: Woody Allen
Género: Comédia/Mistério
Elenco: Woody Allen; Scarlett Johansson; Hugh Jackman; Ian McShane




Eis o regresso de Woody Allen. Aquele senhor de óculos pretos, com um enorme sentido de humor e que nos remete de imediato para Manhattan. Após um período menos criativo (Melinda e Melinda), as duas últimas obras de Allen vêm inverter a situação.

Match Point e Scoop (ambos os títulos sem tradução em português) foram filmados em Londres e protagonizados por Scarlett Johansson. O primeiro foi apelidado pela crítica como sendo um ponto de viragem na carreira do autor.
De que trata este Scoop (termo jornalístico inglês para Furo Jornalístico)?

Joe Strombel (Ian McShane), jornalista, conhece a secretária de Peter Lyman (Hugh Jackman), enquanto viajam na barca de Caronte para o outro lado do rio do Esquecimento. Esta revela suspeitar que o patrão é o serial killer das Cartas de Tarot. Suspeita ainda ter sido assassinada por este, enquanto bebia chá.

No lado dos vivos, Joe Strombel "aparece" a Sondra Pranksy (Scarlett Johansson), estudante de jornalismo na Ader (EUA), durante um show de magia de Splendini (Woody Allen) e pede-lhe para investigar o caso. Investigação que vai sendo composta por dicas trazidas por Strombel, do seu beyond the grave.
Antes de estrear em Portugal, o feedback que nos chegava de Scoop era negativo. Qual a razão para este fenómeno? Estavam certamente à espera que Scoop fosse outro Match Point. Não o é. Mas é igualmente bom e cumpre legitimamente a função de comédia. E que comédia! Scoop vai desde os factores culturais ingleses, ao jornalismo e nem a barca de Caronte é deixada em paz.
Numa recente entrevista à Premiere, Allen considerou que os seus piores filmes, são aqueles em que trabalha como actor. Permitam-me discordar. Woody Allen dá um outro brilho ao filme (já o tinha conseguido em Todos dizem que te amo).

Aqui Johansson só é fatal nos escaços momentos em que está sem óculos. De óculos dourados (formato "tartaruga", sim, tenho uma teoria que se as tartarugas tivessem óculos, as armações tinham de ser assim), com camisas, cabelo apanhado e sempre de caneta-bloco em punho, conseguiu reproduzir a essência de algumas estudantes de jornalismo.

Hugh Jackman surge na pele de um rico e sexy. Bem mais apetecível que nos seus dias de X-men.

Com artimanhas de Agatha Christie e ironias a Jack o Estripador, Scoop é a comédia que se quer. Inteligente, irreverente e com o carimbo de um dos melhores cineastas de todos os tempos.

Classificação:












domingo, janeiro 07, 2007

É a fantasia que mais gosto. E você?

Tim Burton nunca foi um aluno exemplar, nem um rato de biblioteca. Foi na pintura, no desenho e no cinema que encontrou o seu refúgio. O seu ídolo era o actor Vincent Price, um dos grandes mestres do terror e de ficção científica de todos os tempos, com o qual Burton teve a oportunidade de trabalhar em “Vincent” e “Eduardo Mãos de Tesoura”.

“Eduardo Mãos de Tesoura” é sem dúvida a obra mais lembrada pelo grande público, é impossível esquecer o rapaz de cara inocente e com mãos de tesoura. As suas personagens demarcam-se pela pureza que emanam. Trouxe as aventuras de “Batman” para o grande ecrã, naqueles que continuam a ser os melhores filmes da saga. Criou um “novo género”: a animação para adultos (“Estranho Mundo de Jack” e “Noiva Cadáver”).

Após a formação académica foi recrutado pela Disney. No entanto, os projectos que lhe propunham limitavam a sua mente criativa, acabando por entrar em depressão (dormia 14 horas por dia).

«Eu sempre adorei monstros e filmes de monstros. Nunca tive medo, simplesmente adorava-os... King Kong, Frankenstein, Godzilla», assim descreve Tim Burton as suas influências de criança.

Burton inverte conceitos. Busca o imaginário e dá ao macabro uma beleza inagualável, num universo criado à sua medida. Estamos perante o género pataphysical. Neste género os filmes seguem uma lógica de narrativa alternativa e usam efeitos especiais. As suas obras encontram-se entre os mitos (“Batman”, “Batman Returns”, “Ed Wood” e “Planeta dos Macacos”) e os contos de fadas (“Eduardo Mãos de Tesoura”, “O Estranho Mundo de Jack” e a “Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”), sendo todos eles exemplos do gótico moderno.

Se Scarlett Johansson é a nova musa de Woody Allen e se Almodovar está cada vez mais encantado por Penélope Cruz, a musa inspiradora de Tim Burton surge no masculino e dá pelo nome de Johnny Depp.

De todos os filmes que falam de guerras, de ideais sociais, de princesas encantadas, de marcos históricos e de adaptações literárias... este é, e espero que continue a ser o meu refúgio. Este é um mundo diferente do meu, em que há cavaleiros sem cabeça, a terra do Halloween, um sub-mundo onde os mortos têm cor e os vivos mais parecem não ter vida. Este é um mundo em que a pureza traz todo o chocolate e os sonhos são realizados. Este é o mundo fantástico que irei mostrar aos meus filhos... e você?

terça-feira, janeiro 02, 2007

Feliz 2007!

Com muita cinefilia à mistura, são os votos do Movie Slate!