segunda-feira, outubro 06, 2008

O Cavaleiro das Trevas (2008)


Título Original: Batman The Dark Knight

Realizador: Christopher Nolan

Género: Acção, Drama

Elenco: Christian Bale, Heath Ledger, Maggie Gyllenhaal, Morgan Freeman, Aaron Eckhart



Ledger nasceu e viveu para isto!

 

No que diz respeito à sequência narrativa O Cavaleiro das Trevas sucede a Batman: o início (2005), apesar de o primeiro filme do justiceiro de Gotham City ter sido lançado em 1989. Coube a Tim Burton a incursão de Batman no grande ecrã.

A acção desenrola-se no mesmo cenário que Batman: o início, com os mesmos actores (à excepção de Katie Holmes que deu lugar a Maggie Gyllenhaal na interpretação de Rachel Dawes) e com uma exímia preocupação no seguimento narrativo (frases e time-line).

“Este é provavelmente o primeiro filme que fiz que é completamente linear em forma. Parece bastante o que devia acontecer a seguir ao Batman: o início”, esclareceu Christopher Nolan em entrevista à edição de Julho da Empire.

Contrariamente ao filme anterior, onde os vilões tinham rosto de homem e alma de besta, aqui o terror surge numa forma teatral. Os vilões encerram em si uma personagem e é nela que cometem todo o mal. O indício já tinha sido deixado no final de Batman: O ínicio quando Jim Gordon entrega a Batman a carta do Joker como sendo o cartão de visita de alguém que se deixou inspirar pelo vingador de Gotham City.

Convém lembrar que esta não é a primeira vez que a personagem Joker aparece num dos episódios da saga. O vilão com cara de palhaço surgiu logo no primeiro filme. Coube a Jack Nicholson a interpretação nos episódios burtonianos.

Apesar de Batman ser o rosto de Gotham City neste filme a atenção é toda ela concentrada no vilão Joker, protagonizado por Heath Ledger (O Segredo de Brokeback Mountain). O Joker de Ledger é manipulador, aterrorizador e extremamente satírico. Tem um ar diabólico, bem mais do que o Joker de Jack Nicholson, muito devido à caracterização, para além da interpretação que é feita pelo actor.

“A interpretação que Heath fez do Joker foi sempre um extremo absoluto de anarquia e caos. O que faz dele aterrorizador é não humanizá-lo em termos narrativos. Não quisemos mostrar o que fez com que ele fizesse aquelas coisas, isso tornava-o menos assustador”, prosseguiu o realizador em entrevista, à mesma revista.


Classificação:

 



Nenhum comentário: